O amor pode ser compreendido de várias formas. Alguns o veem como um sentimento puramente físico, ligado aos instintos animais e à atração sexual. Outros enxergam nele um vínculo emocional e espiritual profundo entre duas pessoas. Na filosofia, diversas teorias tentaram explicar a essência do amor.
Uma delas foi proposta por Platão. Para ele, o amor nasce quando somos lembrados da beleza ideal que existe no mundo das ideias, ao vermos a beleza refletida em outro ser humano. Assim, não amamos propriamente a pessoa amada, mas a parcela de beleza que ela incorpora. Isso explicaria porque nos apaixonamos por diferentes pessoas ao longo da vida.
Já Aristóteles via no amor a união de duas almas em um só corpo. Para ele, o amor verdadeiro surge quando compartilhamos valores e buscamos o bem-estar mútuo. Assim, não basta a atração física, é preciso admirar a essência do outro.
Uma terceira visão é a do amor cristão, o ágape. Ele prega que devemos amar indistintamente a todos os seres humanos, como irmãos. Isso porque todos compartilhamos a mesma natureza divina.
Cada teoria enfoca um aspecto diferente da complexa realidade do amor. Ao invés de escolher uma delas, talvez seja melhor entender que o amor envolve corpo, mente e alma. É um sentimento que nos eleva e nos faz ver a beleza nos outros. Um sentimento capaz de transcender as diferenças e unir as pessoas.